segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Reconhecendo a impotência

Acabei de assistir a um capítulo de uma novela que tem ótimos diálogos e um enredo ímpar. Entre as cenas, teve uma que me chamou bastante atenção, segue a fala de um personagem: "às vezes, temos que encarar a nossa impotência, mesmo sendo difícil tal ato quando estamos perdendo no jogo da vida. Eu corri atrás por tanto tempo, bati tanto naquela tecla e foi em vão. É necessário reconhecer o momento de não fazer mais nada".
Tomei o diálogo pra mim (tenho essa mania de achar que tudo que se encaixe em situações que estou vivendo é um sinal de resposta. Vai que seja mesmo, né?!). Eu passei por algo assim, insistir e persistir na "recuperação" de algo que nunca foi meu. E o que adiantou?
Sei lá, sabe?! Acho que é exatamente a fala do personagem. Isso não pode ser encarado como algo ruim, como uma atutide pessimista, é meio clichê dizer que se deve dá "tempo ao tempo", mas é tão real. É seguir adiante, se livrando de traumas e mágoas, porque certos pesos só fazem mal a quem os carrega.
O que posso dizer é que tentei ao máximo, fiz o que estava ao meu alcance e, hoje, posso seguir com essa sensação de não levar o arrependimento por não ter tentado, mesmo que isso não seja nada fácil de aceitar, muito menos continuar e ter que esquecer.
Que o tempo se encarregue de trazer o que for designado, verdadeiramente, pra mim e de deixar ir tudo aquilo que não me faz bem, que for excesso ou não me sirva mais. E que se possa aprender sempre!

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Apresentação (ou síndrome do primeiro post)

Resolvi criar este espaço por tantos motivos que nem sei por qual começar ("não saber" e derivados são palavras que vocês verão com muita frequência por aqui). Talvez transforme esta plataforma em um diário virtual, escrevendo algumas das coisas relevantes (ou não) que aconteçam no meu dia-a-dia. Posso escrever, também, sobre coisas que nunca vivenciei, mas que, de certa forma, fazem/fizeram parte do meu cotidiano, seja por depoimento de amigos, cenas de novelas, seriado, músicas, filmes e afins.
Escreverei para que, um dia, eu possa voltar aqui e perceber como algumas coisas são passageiras, como eu amadureci (ou não), como eu poderia ter valorizado mais uma situação ou para comprovar que fiz as escolhas certas, mesmo de forma errada, porque foram elas que me transformaram na pessoa que hoje sou. E, acredito, que nada foi em vão. Talvez a escrita não seja necessária para transpor aqui o que quero, outras formas poderão surgir e comunicar da mesma forma.
Enfim, o que quer que relate aqui vai trazer um pouco de mim, porque acredito na escrita como uma forma de relevação, de se mostrar "nu" diante do espaço em branco e encontra uma "válvula de escape" ou uma fonte de força e inspiração.
Aos poucos, vou me apresentando e me deixando conhecer juntamente com vocês.